sábado, 9 de fevereiro de 2008

ATO I: Dos Meros Acasos

Cena III
Dos Delírios Vomitados em uma Noite Confusa

Eu pensei em criar ratos, mas todo o paradigma humano da criação se reserva a meras abstrações do que ele considera como um projeto de criação em si, logo visto que isso não está implícito nas linhas de comando que regem o destino superficial daqueles que caminham durante todo o processo antropomorfico das deidades escondidas por detraz do maquinar humano.
Logicamente que isso não afeta o ato da criação de ratos em si, mas sim toda a conjuntura eolica envolvida na fina emolduração de partes obtusas ambas ligadas de forma éterea aos elevados planos astrais das sete esferas celestes, incapacitando assim o movimento retilínio uniforme de uma curva hiperbárica em contundente ascensão.
Visto então que a dita analítica e retórica criação de roedores caseiros(vulgo "ratos") é sarcasticamente elevada aos sádicos movimentos de delinição dos objetos antropomorficos (que diferem dos processos antropomorficos pelo carater estelar do primeiro), então temos profundamente observado que acabamos por vagamente preencher o vacuo universal de uma supernova de néutrons.
Sendo assim, me entrego aos reles atos heróicos das breves batalhas épicas e descarto a criação dos diminutos animaizinhos conhecidos pelo adjunto nominativo "rato", pra criar gatos, que são catastroficamente mais excêntricos que suas presas, numa escala ionica de um pra dez é claro.

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