domingo, 24 de fevereiro de 2008

ATO I: Dos Meros Acasos

Cena IV
Das Perguntas Sem Respostas

Luzes vermelhas sob um céu de prata,
e a lua nos presenteia com seu sorriso esta noite.
Por que está tão triste?
Seria, o perfume das flores, suave demais pra você?
Ou seria, a brisa que toca seu rosto, fraca demais pra você?
Como posso te fazer sentir, as estrelas que brilham em seu olhar?
E como posso te fazer feliz, por tanto te amar?
Entendo as angústias que batem em seu coração vazio, e sinto cravados em ti os espinhos.
Não, não me tomes por mau,
cederei a ti meu caminho,
para que respire o ar que respiro,
e viva sem mim o que eu não vivo.

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